Internação de dependentes químicos adolescentes: Como funciona e qual tratamento? A busca por tratamento é realizada pela primeira vez, deve-se considerar que boa parte dos adolescentes ainda não desenvolveu o quadro de dependência química por estar por pouco tempo em contato alguma substância psicoativa.
Além disso, não é necessário afastar o adolescente da sociedade, uma vez que ele preserva algumas áreas da vida, como a escolar. Ademais, em nosso país, são raríssimos os locais apropriados para internação de adolescentes.
Quais os benefícios da internação para superar a dependência química?
Dependendo da estabilidade emocional do sujeito, a juventude pode se tornar uma fase muito conturbada. Mudanças físicas e emocionais, novas responsabilidades, primeiro emprego ou o início da faculdade podem gerar variados conflitos.
Por isso, uma das principais preocupações dos pais é em relação ao envolvimento dos filhos com drogas ilícitas nesse período tão delicado da vida. Infelizmente, por diversas razões, muitos jovens se rendem ao vício e, por fim, a piora do quadro exige a necessidade de internação.
Os familiares devem procurar profissionais especializados, especialmente, psicólogos e psiquiatras. É importante manter calma para traçarem, juntos a esses profissionais, o melhor projeto terapêutico para o adolescente. Dessa forma, para o adolescente que há pouco tempo se relaciona com substâncias psicoativas, o mais indicado é um tratamento ambulatorial (tratamento sem internação), ou seja, acompanhamento semanal psicológico e psiquiátrico em conjunto com orientações familiares.
No entanto, pode haver a dúvida sobre como o processo funciona quando o dependente químico é um menor de idade.
Internação para menores de idade
Uma das soluções mais eficazes para o tratamento da dependência química é a internação em clínicas de reabilitação, sendo sua indicação principal quando outros recursos foram insuficientes. O primeiro passo é reconhecer a doença, uma vez que o processo será mais fácil e efetivo se o paciente decidir voluntariamente ser internado. No caso dos menores de idade, muitas vezes a iniciativa parte dos familiares quando o jovem já representa risco à própria vida e também a dos outros. É muito importante o apoio da família nessas horas, principalmente para que o jovem se sinta acolhido e não julgado e condenado, para que assim tenha uma melhor adesão ao tratamento.
Em quais casos pode ser necessária a internação do adolescente?
Além da dependência química, há outras situações em que pode ser necessário internar o adolescente. Veja quais são!
Abuso do álcoolQuando o adolescente perde o controle do uso da bebida, começa a se embriagar com frequência ou a chegar em casa alcoolizado, os pais devem buscar ajuda profissional imediatamente. A ingestão excessiva de bebida alcoólica compromete a função de órgãos nobres como o coração, cérebro e fígado. Isso torna o alcoolismo na adolescência um fator de preocupação para os pais e a sociedade.
AutomutilaçãoEm muitos casos, o jovem se sente tão dominado pela frustração e angústia que desenvolve o hábito da autopunição. Por isso, nessa fase da vida, alguns podem cometer práticas como a automutilação.
Nessas circunstâncias, os pais e os responsáveis pelos adolescentes precisam ficar atentos a esses comportamentos para impedir que esses hábitos evoluam para quadros de maior gravidade.
Vale ressaltar também a influência da mídia e da tecnologia sobre os adolescentes que se automutilam por qualquer motivo. Muitos jovens se rendem aos “encantos” dessas práticas nocivas quando se envolvem em jogos eletrônicos ou em desafios online que estimulam comportamentos irresponsáveis. Recentemente, o jogo “Baleia Azul” teve uma ampla repercussão na internet ao incentivar crianças e adolescentes à mutilação e até ao suicídio.
Tendo isso em vista, os pais ou responsáveis pelos adolescentes precisam priorizar ações de prevenção para assegurar a estabilidade mental nesse grupo. Tal medida não deve ser ignorada, pois mediante as influências do estilo de vida moderno, a atenção e o cuidado com os filhos não pode ser negligenciada.
Como falar com um adolescente sobre a internação?
Quando o diálogo e as outras intervenções não convencem o dependente a abandonar o vício, naturalmente, os pais ou os responsáveis cogitam a possibilidade de buscar alternativas como a internação para tratamentos mais ostensivos.
A opção por essas medidas representam viabilidade de solução quando o indivíduo perde a capacidade de conviver com a coletividade ou passa a oferecer algum risco para sua própria integridade ou a das pessoas que estão ao redor dele.
Ou seja, nesse quadro de intensa fragilidade, uma palavra de apoio do pai ou da mãe pode assumir um significado muito especial e estimular a confiança necessária para o jovem mudar de vida. Por isso, manter um diálogo honesto, com palavras de apoio e de carinho é o melhor caminho para restabelecer a harmonia familiar e direcionar as decisões para soluções mais adequadas.
As clínicas de recuperação evangélica Instituto Nova Vida atua no tratamento de menores dependentes químicos com auxílio de profissionais aptos as mais diversas maneiras de tratar e recuperar um viciado seja em drogas ou álcool.