Como funciona a internação de dependentes químicos? Este tipo de tratamento oferece atividades terapêuticas de reabilitação física, mental e espiritual sendo realizada em clínicas de recuperação especializadas com profissionais gabaritados e com grande qualificação na aréa da saúde mental.
Neste post, vamos falar sobre os tipos de internação e quais são os procedimentos para realizá-la. De modo geral, as três formas diferentes de recorrer a esse tratamento se diferenciam pela consciência do dependente químico em relação a seu próprio quadro de saúde.
Se você cogita a internação ou conhece alguém que está em busca de informações sobre essa alternativa, saiba que ela é uma forma mais eficaz de lidar com o abuso de drogas. E, por isso, a jornada tende a ser difícil, mas com o apoio médico adequado é possível obter bons resultados.
Vamos detalhar quais são os três tipos de internação para dependentes químicos, e como funciona o tratamento de modo geral.
Tipos de internação
Existem três tipos de internação que podem ser empregados no tratamento de um dependente químico: internação voluntária, involuntária e compulsória. Elas são reguladas pela Lei Federal 10.216/2001.
Em casos mais extremos, esse procedimento pode envolver questões judiciais tanto no ingresso quanto na saída de um paciente do tratamento de reabilitação.
Vale ressaltar que a internação é uma medida mais agressiva para um dependente químico e deve ser empregada com cautela para que seu quadro não piore.
O ideal é que a pessoa que abusa das drogas tenha consciência de seu quadro clínico e busque ela mesma a reabilitação. A internação representa uma ruptura em sua rotina e pode até mesmo agravar a dependência química em algumas situações.
Porém, quando todas as alternativas empregadas não surtem o efeito desejado, a internação passa a ser uma opção para afastar a pessoa do vício. Isso acontece especialmente quando o dependente químico representa um perigo para si mesmo e para as pessoas à sua volta.
Veja a seguir mais detalhes sobre os tipos de internação para dependentes químicos.
Internação voluntária
O primeiro passo para a internação voluntária é o dependente químico reconhecer sua situação. No momento da internação, ele precisa assinar um documento declarando que optou por essa forma de tratamento.
Além disso, a internação deve ser autorizada por um médico devidamente credenciado no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado em que o procedimento ocorrerá.
A alta ocorrerá por solicitação do paciente ou por determinação médica.
Internação involuntária
A internação involuntária acontece mediante o pedido de uma terceira pessoa, sem o consentimento do paciente. Ela é uma alternativa em caso de risco à saúde do dependente e de outros à sua volta.
O procedimento também deve ser autorizado por um médico credenciado. Ele precisa ser comunicado ao Ministério Público Estadual pela instituição que realizar a internação, tanto na entrada quanto na saída do paciente.
A alta poderá ocorrer por solicitação do responsável legal pelo paciente ou por determinação médica.
Internação compulsória
A internação compulsória só pode ser determinada por uma ordem judicial. Ela é a última alternativa para o tratamento de um dependente químico e ocorre quando não há familiar que se responsabilize por ele.
A determinação da internação compulsória é feita com base em laudos médicos. Eles atestam que o paciente oferece risco à sua própria saúde ou à das pessoas de seu círculo. Esses documentos também informam que todas as outras tentativas de tratar o paciente falharam.
A liberação do paciente só pode ocorrer quando outra decisão judicial determinar a alta do paciente. Esse procedimento também precisa ser embasado em laudos médicos que atestem sua recuperação e recomendem sua reinserção social.
A internação pode ser o melhor tratamento e o mais indicado quando o indivíduo está dominado pelo vício. Muitos dependentes perdem a capacidade de julgamento de valor e se transformam em uma ameaça para si e para a sociedade.
Nesses casos, a internação é praticamente obrigatória para os quadros mais graves de dependência alcoólica. O intuito é proporcionar ao alcoólatra todas as condições necessárias para reduzir o comportamento de risco e promover a sua recuperação.
Percebe-se, por fim, que a internação é um importante recurso para auxiliar no processo de reabilitação mental e física dos dependentes de álcool. Entretanto, a família e os responsáveis devem tomar essa decisão antes que a situação evolua para quadros mais graves e se torne irreversível.
Ainda tem dúvidas sobre como funciona a internação de dependentes químicos?
Entre em contato com o Instituto Nova Vida para que possamos ajudá-lo!